quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Nos últimos seis meses eu sobrevivi de isotônico cítrico, barrinha de cereal e clube social de queijo. Estudava cerca de oito horas por dia e andava três quilômetros a pé até que eu chegasse em casa e pudesse descansar e agora o pré-vestibular parece o paraíso.
Porque muito pior do que ficar se preocupando com o que pode ou não cair é ficar nervosa com o que já caiu e você não foi tão bem.
O resultado saí no começo de janeiro e eu duvido que eu vá ter um feliz natal e que eu conseguirei aproveitar a festa de ano novo quando qualquer devaneio que eu tenho para na hipotese de eu não ter passado no vestibular. E na decepção que isso causaria á todos que eu amo. E que eu não suportaria conviver comigo mesma. E que seria mais um ano na luta. E que eu acho que não aguento.
Agora de pouco adianta. Não dá pra estudar, rezar ou fazer macumba. É só tentar não pensar no assunto e se esforçar pra não roer as unhas.

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