sexta-feira, 28 de junho de 2013

Lista de coisas para a Carol 22

 Começou um novo ano em minha vida.
 Começou agora, com o meu mês terminando então aqui está minha resolução pra esse novo ano cíclico que  se inicia.

  •  Trará mais ideias saborosas para a alimentação. Sua e do seu filho. Começando pelo bolo de banana integral. Que tal?
  • Sabe aquele curso de corte e costura que você quer fazer e que você sabe que tem de graça pela secretaria de trabalho da sua cidade? Então.
  • Quando você ver uma pessoa que você ache bonita, um vídeo que você goste, uma foto que você ache maneira ou um post que faça o teu dia comente e diga que você gostou. Essa resposta vai fazer o dia de alguém.
  • Trabalhará na sua aparência e começará a ser mais vaidosa. Não é possível que alguém que se incomode tanto quando tá num bad looking day seja assim, tão desleixada.
  • Podemos também começar a viver com menos e almejar menos do lado material para podermos chegar um dia a viver a vida que você passou a sonhar agora.
  • Não colocará o Erick em qualquer escolinha. Não pegará qualquer emprego. Não sucumbirá a esse mundo de subempregos e escolinhas que não sigam o que você ache correto. Por favor. Não faça isso.
  Veja só. São só seis itenzinhos.
  Vamos lá então, Carolina?

terça-feira, 19 de março de 2013

Aquele em que tudo termina

  Eu te esperei com a certeza de que você não iria e eu chorei bem mais do que eu sou capaz.
  Não consigo chorar agora, agora que sei o que aconteceu. E me resta tantas perguntas que eu espero que um dia sejam respondidas. Eu sei que não foi tudo mentira porque eu te conheço, eu vivi três anos com você . Você não é um bom mentiroso, você sempre deixa pontas e desvia de assunto que levanta suspeitas.
  Foi assim que eu descobri que você tava seguindo em frente. Aqueles eu te amos, eu te quero e eu te desejo não foram de faz de conta, você sabe que não. Eles só se tornaram inverdade no momento em que você não resistiu e foi pra outra. O grande problema é que você esqueceu de me avisar que acabou tudo o que tínhamos antes de seguir em frente. Não. O grande problema é que você queria seguir em frente e me deixar na base, pra que quando alguma coisa desse errado você ainda tivesse em quem se apoiar.
  E o problema só fica maior quando você tenta me dizer que tudo foi ilusão, que você não me queria. Porque mais de uma vez eu perguntei pra você o que significava isso, porque eu sou chata e insistente e você não é tão forte a ponto de não se render quando eu te encho de perguntas e você teria me dito que não era bem assim e que era pra gente ir com calma. Mas você não fez isso, você fez o contrário, você foi dizendo coisas que só você sabe o quanto me fazem feliz. Você foi aumentando tudo o que eu sentia. Você não se manteve distante, você se aproximou e me convidou pra entrar nessa dança com você só que a música acabou e você procurou um outro par.
  Você vive me dizendo que eu estraguei a sua vida, que eu faço tudo errado e agora que o erro foi todo seu você ainda insiste que eu sou o grande problema.
  Apesar de tudo eu não desejo o seu mal, ou que você não encontre a felicidade verdadeira. Mas a mistura de sentimentos que agora bate em mim me deixam confusa. Não acho que há mais espaço para nós sermos três de novo mas ainda quero saber o que realmente aconteceu. Eu não consigo enterrar o que está aqui dentro sem saber direito o que foi que morreu.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Projeto Fotográfico {36,5/365}


 O Projeto 36 coisas em meia em 365 dias foi criado pelo Kawã Galvão e é como se fosse aquelas lista do inicio de ano que eu não fiz em dois mil e treze por não ter certeza do que eu queria. 
 Depois de um tempo pra pensar eu decidi que tenho coisas que eu quero que não são muito grandes que eu consigo fazer até 14 de março de 2014.



Minha Lista


#1  - Arrumar um emprego;
#2  - Fazer bolo e decoração pro aniversário de todo mundo que eu amo;
#3  - Comprar a minha Canon PowerShot SX40 HS ;
#4  - Comprar uma Singer Doméstica Facilita ;
#5  - Adquirir um livro por mês (pra mim e pro Beberick) ;
#6  - Ir ao cinema uma vez por mês com o Erick;
#7  - Aprender coisas básicas de corte e costura;
#8  - Fazer casacos de tricô pra todos os bebês da família ;
#9  - Conhecer São Paulo (ou Rio de Janeiro ou Porto Alegre);
#10- Aprender doze noves pratos salgados;
#11- Fazer um curso rápido de pintura em tela;
#12- Fazer um curso rápido de pintura em tecido;
#13- Entrar para a Economia Solidária de São José dos Pinhais;
#14- Fazer minha mini horta de temperos;
#15- Levar o bebê ao Caminhos do Vinho;
#16- Levar o bebê ao teatro pela primeira vez;
#17- Fazer minhas três primeiras tatuagens;
#18- Mudar a cor do meu cabelo (pode ser pouco ou muito, não decidi ainda);
#19- Começar a jogar vídeo game;
#20- Começar uma caixinha de memórias;
#21- Começar aulas de dança;
#22- Começar aulas de ioga;
#23- Postar 6 vezes, todo mês (roubadinho do Kawã Galvão) ;
#24- Revelar onze fotos por mês;
#25- Ter uma ideia melhor do que fazer no futuro;
#26- Passear mais pela feira do Largo da Ordem;
#27- Customizar as minhas roupas;
#28- Não ter receio em comprar uma roupa/sapato que você goste por causa do preço;
#29- Ser mais ativa nos grupos de troca de cartas;
#30- Fazer mais móbiles de origami;
#31- Tirar uma foto do Erick com os primos no Parque São José;
#32- Correr uma corrida de cinco quilômetros;
#33- Organizar os brinquedos do Erick em caixas personalizadas;
#34- Fazer camisetas com estampas exclusivas;
#35- Comprar mais lomograficas;
#36- Comprar um armário pra arrumar as minhas lãs;
#e meio- Fazer as pazes com o amor.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

UM ANO DE BEBERICK

- doze dias -
-  dois meses - 
- três meses - 
- sete meses -
- onze meses - 
                                         


Aniversariando.

"Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo..."



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ponto e linha

 Desde os meus catorze anos, quando eu lia os "faça você mesmo" das Caprichos e afins eu sabia que o que eu quisesse fazer eu conseguiria. Foi tudo aos poucos, um origami aqui, uma bijuteria ali, uma nail art bem feita acolá. Mas junto disso vem uma Carolina fofa meio bestinha que ao invés de usar isso pra ganhar dinheiro eu dava de presente pros amigos e quando perguntavam quanto cobrava eu me esquivava com o medo de assumir o compromisso de fazer pra vender e acabar entregando um trabalho mal feito.
 Pois no ano passado, depois de passar quase que o outono inteiro namorando gorrinhos de lã fofíssimos no Etsy eu criei coragem e usei o pouco que eu aprendi de crochê na escola de freiras e muitos tutoriais no youtube até conseguir fazer os gorros e nunca mais parar. Tinha até medo que o Erick tivesse alergia à lã porque eu tinha feito tanta coisa linda quando estava grávida dele que seria maldade comigo se ele não pudesse usar essas maravilhas que eu fazia.
 Depois de alguns comentários sobre as toquinhas do Erick e dô resultado maravilhoso que eu tive com a toca de coruja eu decidi que sim, dessa vez eu vou vender sobre encomendas o meu trabalho. E que venham muitas encomendas e muito sucesso e uma barraquinha na feira da Praça Osório e uma tendinite também. Eu topo!

O garoto propaganda mais lindo do universo!

sábado, 15 de setembro de 2012

Its like a dream coming true!

 O Museu Itinerário de cera Dreamland está em Curitiba e eu fui lá pra antecipar a emoção que vai ser quando eu for pra LDN no Madame Tussaud.
Fiquei um tanto desapontate com a qualidade das estatuas, parecia uma boneca barbie com figurino de famosos e não réplicas.
 Harry Potter com cara do Jake do Two and a Half Man.


 Mas dá pra ver pelo meu sorriso que eu amei o lugar.

 E o Sir Paul McCartney que era a mais fiel das estatuas estava numa vitrine do lado de fora do museu. Ainda não tenho uma foto com um Beatle. :(
Erick não consegue tirar os olhos do Paulzinho

terça-feira, 11 de setembro de 2012

11 de setembro

Foi em 2001 que minha infância morreu.
O ano todo foi bem difícil: divórcio dos meus pais, dificuldade de adaptação à nova escola e aos novos colegas, convivência difícil com a minha avó mas principalmente o onze de setembro.
 Lembro de no começo da aula uma professora apavorada entrar na sala falando sobre bombas, explosões e fim do mundo pra uma turma de crianças entre 9 e 10 anos. O pânico dela, a falta de preparo pra lidar com situações como aquela (afinal quem é que tava preparado praquilo?), tudo. TUDO. 
 Em casa minha mãe tentava fazer com que a gente não pensasse naquilo, no que tinha acontecido. Mal conseguíamos compreender o que era que tinha passado, no jornal mostrava dois prédios altíssimos que eu nunca tinha ouvido falar caindo. Eu só conseguia pensar que eu nunca, nunquinha nunquinha iria para os Estados Unidos, lá era perigoso e aviões batiam em prédios. 
 Tive muito medo de uma grande guerra, de armas biológicas e químicas e de outros possíveis atentados que eu até então nem sabia o que era. 
 Foi um ano depois, numa reportagem do jornal matinal em que mostrava imagens do que aquilo se tratava, que eu, já com a inocência morta, compreendi o que era aquilo. Não entendi as razões que causaram o atentado nem a guerra ao terror. Mas entendi que desde então o mundo estava abalado e com medo.