quinta-feira, 31 de março de 2011

The world keeps running out and out

Hoje eu fui atrás de um sebo que eu sabia que existia e mais ou menos a sua localização mas acabei me perdendo em Curitiba (isso que dá ser roceira) e passei perto donde eu fazia o pré vestibular.
Tudo lá está diferente. O grande muro laranja foi pintado. O pequeno sebo que tinha lá perto não existe mais. A reforma do prédio que ficava na esquina foi concluida e não tem mais o andaime pelo qual eu jamais passei por baixo (além do medo de cair qualquer coisa, andaime é meio que uma escada em maior escala e passar debaixo de escadas dá azar), a atendente simpática que nos vendia pão de queijo não trabalha mais lá, a lanchonete em que eu tomava suco de açaí toda sexta fechou...
A única que continuava a mesma era eu, sempre com cara de quem ainda não encontrou o quer.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Nos últimos tempos tem mudado muito o meu conceito pro que eu chamo de meninos bonitos. Basta um garoto roer unhas olhando pra cima, falar sorrindo, não arrumar tanto o cabelo ou limpar as teias de aranha do teto pra mãe que eu já tô tendo ataques de óuns. E depois eu começo a me ridicularizar porque, não há nada de fofo em roer unhas nem em limpar teias da aranha pra mãe.

segunda-feira, 21 de março de 2011

(369) Dias com ele.

Foi um ano já desde o nosso primeiro beijo em frente da barraca de flores, perto de onde vende o melhor pão de queijo do universo. Um ano inteiro. O pior e o melhor ano da minha vida. Todas as pedrinhas que eu tive no caminho ele me ajudou a recolher, esteve do meu lado sempre sem reclamar. Isso faz com que pelo menos dessa vez eu acredite em sinais. Afinal que cara ia aguentar a Carol vestibulanda que não ri? O CARA! O homem certo, a pessoa que vai aguentar todas as outras barras que eu terei de enfrentar, e eu estarei aqui pra ele também. Pra sempre (e me arrisco a dizer isso, pra sempre não é um fato concreto mas se eu tenho a opção de dizer isso pra alguém é pra ele). Pra sempre com o meu Diogo.


domingo, 13 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Tão doce como uma Deschanel

Eu estava tentando fazer um novo marca páginas xodó (porque o lindo que eu tinha da Capricho de cinco anos atrás eu esqueci em um livro que eu deixei na biblioteca) e ia editar essa foto para fazê-lo e eu gostei tanto do resultado que resolvi que esse seria meu próximo cabeçalho. Enquanto eu pensava no que combinaria mais com quatro lindas Zooeys me venho na cabeça: cupcakes! Que eu também tenho desenhado muito nos últimos dias (só desenhos, não desenhos bons). Não tô feliz com o resultado, mas acho que ficou bem bonito.
O background eu achei no photobucket e a foto foi no photobooth. Já a música é da Why Do You Let Me Stay Here, a primeira música do She and Him que eu ouvi.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Relatos de uma caloura

O trote do meu curso foi no dia da matricula e foi pintar a cara de tinta (que eu não participei porque sou alérgica a guache) e pedir dinheiro pra comprar bebida (em que eu só pedi o dinheiro porque eu não bebo nem álcool, nem refrigerante). Depois disso, meus colegas calouros e veteranos começaram a se socializar pela comunidade do orkut do curso, e eu que só uso orkut pra baixar seriados e stalkear algumas pessoas ainda fiquei sem internet durante um bom tempo. No prédio em que eu tenho aula tem um andar inteiro reservado pro curso de desing, e as pessoas que fazem desing são tão mais lindas (Se eu tivesse talento desistia de letras e ia ser caloura deles no próximo ano), e o elevador de lá é muito velho e também não há escadas, são rampas quase retas e a maioria das minhas aulas são no décimo primeiro andar e eu sou obrigada a usar o elevador e esconder a cara de pânico por medo que aquilo caia/trave/exploda. Todo mundo lá já se encontrou e viraram amigos mas nenhum deles me dá atenção ou parece querer ser meus amigos. Não senti faísca nenhuma nessa primeira semana mas ainda não vou abandonar porque tem um cara que sempre senta do meu lado que já tem ums 30 e poucos anos e é formado em direito e trabalha na advocacia de um banco mas tá fazendo letras porque era o grande sonho dele. Vamos dar mais uns seis, sete meses. E faíscas surjam porque eu detesto começar uma coisa e parar (apesar de fazer isso frequentemente)

segunda-feira, 7 de março de 2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

quinta-feira, 3 de março de 2011



quarta-feira, 2 de março de 2011

Tu tá errado, Badauí

Quando eu era uma adolescente que queria ser punk uma das minhas maiores decepções era que em praticamente todas as letras das bandas de hardcore que eu gostava dizia pra só se arrepender daquilo que você não fez. Isso me frustava porque eu, no auge dos meus treze anos, já me arrependia de muita coisa, coisas grandes e pequenas. E na verdade não há nada de errado nisso. A cada vez que eu me arrependo quer dizer que eu voltei aquele momento, pensei sobre aquilo, observei as opções que eu poderia ter feito, o que poderia ter me levado pra outro lugar e é com essa analise que eu aprendo, que eu cresço. Então eu vou me arrepender do que eu já fiz, pra não me arrepender do que eu ainda terei que fazer.


Esse post surgiu enquanto eu assistia a uma reprise de um show ao vivo do cpm 22 na mtv.